terça-feira, 20 de novembro de 2012

O momento do Chelsea

Quagliarella comemora o primeiro gol da Juve

A crise, definitivamente, instaurou-se no Chelsea após a 5ª rodada da UEFA Champions League. Nesta terça, o time foi facilmente derrotado, em Turim, pela Juventus (3-0). O fracasso deixou os Blues em situação periclitante e a classificação para a próxima fase da Champions não depende apenas do próprio Chelsea, mas também de derrota da Juventus frente ao Shakhtar, em Donetsk. Na Premier League, o time perdeu no último sábado para o West Bromwich por 2-1.

A atuação do primeiro tempo da partida contra a Juventus não foi tão ruim. A equipe apresentou, no começo, dificuldade para trocar passes após o meio-campo, tomou pressão da Juve, mas saiu bem nos contra-ataques. Pelo menos duas boas oportunidades foram criadas, com destaque para a desperdiçada por Hazard, após boa jogada individual de Oscar. Buffon teve seus méritos, mas faltou competência ao belga, que não é homem-gol de ofício.

No segundo tempo, sim, indiscutivelmente, houve um massacre por parte dos italianos. Ivanovic e Ashley Cole, que seguraram as pontas em boa parte da etapa inicial, transformaram-se em avenidas. Para variar, Cech saiu de forma bisonha da meta no tento de Giovinco, o 3ª da Juventus. A defesa não se entende dentro nem fora de campo – basta lembrarmos o episódio de sábado, após a derrota para o WBA, quando o goleiro tcheco e David Luiz discutiram. Houve momentos da partida em que os Blues, simplesmente, se livraram da bola. Já seria bastante se o time, ao menos, diminuísse o marcador quando o mesmo apontava 2-0 para a Juventus.

Muito se fala no Reino Unido em insatisfação de Abramovich com o trabalho de Roberto Di Matteo e retorno de Mourinho ao comando técnico do Chelsea, mas será que o problema é este? Di Matteo, na minha visão, acertou ao deixar Torres no banco e colocar Hazard como um ‘falso nove’. O espanhol anotou 7 gols – artilheiro, ao lado de Mata - em 19 jogos na temporada, contudo não tem marcado e passa em branco na maioria das partidas importantes. Ficou evidente que o problema do Chelsea diante da Juve foi a falta de competência. Drogba, Lukaku e Kalou (este último nem é homem de área) saíram, porém não houve a devida reposição. Não há treinador que faça milagre.

Na Premier League, já são 4 jogos sem vitória. O último triunfo foi na 8ª rodada, diante do Tottenham no White Hart Lane (4-2). De lá para cá, duas derrotas e dois empates. A recuperação pode vir domingo, quando a equipe londrina recebe o líder invicto Manchester City em Stamford Bridge, às 14h (Brasília). Uma vitória pode ajudar a ‘apagar o incêndio’ que se faz presente. Em caso de derrota, certamente a situação de Di Matteo ficará mais crítica.

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