A Universidad de Chile atravessa nesta semana o seu momento mais difícil no primeiro semestre de 2012. Los Azules enfrentarão na quinta o Boca Juniors precisando vencer por 3 gols de vantagem ou 2-0, que leva a decisão para os pênaltis. Domingo, uma missão um pouco menos árdua: bater o Colo Colo por 2 gols de diferença. Por tudo que a equipe fez na Libertadores e no Apertura chileno, não penso que a missão seja impossível, entretanto as atuações da semana passada diminuíram a confiança de muita gente.
Quinta, La U foi a La Bombonera e começou bem o jogo, fazendo uma marcação adiantada e impedindo que houvesse liberdade para o Boca sair jogando. Mas, em um domínio de bola errado de Charles Aránguiz, os argentinos saíram na frente com Santiago Silva. A Universidad de Chile não mostrou variação de jogadas, foi previsível e frágil na marcação. O atual time do Boca Juniors não é tão técnico quanto o de 2007 (que venceu a Libertadores), mas mostra maturidade em momentos difíceis. Riquelme aparece duas ou três vezes em 90 minutos e tira um coelho da cartola. Foi assim diante do Fluminense.
Domingo, a apresentação dos comandados de Jorge Sampaoli foi pior. Tudo bem que o gramado do David Arellano esteve molhado, porém a Universidad de Chile mais uma vez deixou a desejar em termos de criação de jogadas. O Colo Colo criou duas grandes oportunidades de gol e converteu ambas. La U jogou os últimos 30 minutos com dois a mais e não conseguiu sequer assustar Renny Vega. Foi algo simplesmente ridículo.
O que se espera da Universidad de Chile nas "decisões" que acontecerão nesta semana é mais agressividade. Gustavo Lorezentti e Albert Acevedo são os desfalques para a partida contra o Boca Juniors. Lorenzetti fará muita falta, todavia o time já mostrou que pode fazer atuações memoráveis sem ele. Marcelo Díaz, Junior Fernandes e o jovem Ángelo Henríquez são os principais candidatos a protagonistas de mais uma classificação heroica na Libertadores, como foi diante do Deportivo Quito.
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